Cor esverdeada e mau cheiro de afluente do Rio Tietê preocupam a população em Penápolis

  • 23/05/2025
(Foto: Reprodução)
Moradores relataram à TV TEM que pescar, nadar e navegar é quase impossível diante das condições em que o rio se encontra. Ribeirão Lajeado incomoda moradores com água esverdeada e mau cheiro em Penápolis A cor esverdeada e o mau cheiro do Ribeirão Lajeado, um afluente do Rio Tietê, têm preocupado a população em Penápolis (SP). 📲 Participe do canal do g1 Rio Preto e Araçatuba no WhatsApp Moradores relataram à TV TEM que pescar, nadar e navegar é quase impossível diante das condições em que o rio se encontra. Segundo eles, a situação vem se agravando anualmente. “Quando a gente mudou para cá era um sonho, agora está ficando complicado para a gente. De uns três, quatros anos para cá, começou a ficar esverdeado e esse mau cheiro está afetando muito a gente. Eu tenho problema de bronquite asmática e acredito que seja por isso aqui. Peixe sumiu”, comentou o aposentado Marcos Gobbi. Cor esverdeada e mau cheiro de afluente do Rio Tietê preocupa a população em Penápolis (SP) Reprodução/TV TEM O Ribeirão Lajeado possui extensão de aproximadamente 58 quilômetros, desde as nascentes em Alto Alegre (SP) até a foz no rio Tietê, em Barbosa (SP). Além de relevante para o emprego de pescadores e piscicultores, o ribeirão é um importante tributário do rio Tietê, o que torna o manancial um ponto estratégico para manutenção do estoque hídrico do reservatório da Usina Hidrelétrica de Nova Avanhandava. “Eu e meu irmão a gente vive de pesca, mas estamos há mais de um ano sem renda porque não tem condições. Não está saindo peixes e é o nosso ‘ganha pão’”, lamentou a pescadora Meire Serra. A TV TEM questionou a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) sobre a situação no rio, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. Cor esverdeada e mau cheiro de afluente do Rio Tietê preocupa a população em Penápolis (SP) Reprodução/TV TEM História se repete Desde o começo do ano, a coloração da água do Rio Tietê e do Rio Grande no noroeste paulista vem sendo questionada. Em diversos momentos, ela fica bem densa e esverdeada. Além da cor, o mau cheiro incomoda bastante os turistas e moradores. Ao g1, a professora e pesquisadora sobre os ambientes aquáticos de água doce da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Maria Stela Castilho, explicou que as plantas aquáticas invadem o rio por se reproduzirem de forma rápida devido ao aumento de nutrientes, que servem de “alimento” para elas. Como elas são verdes, devido à presença de clorofila, e são muito abundantes, é possível enxergar a água verde, às vezes formando uma nata na superfície. Esse crescimento exacerbado caracteriza o fenômeno da eutrofização. Noroeste paulista registra ao menos 12 casos de mortandade de peixes no Rio Tietê Reprodução/TV TEM Conforme Maria Stela explicou, esses nutrientes são provenientes do esgoto doméstico ou industrial, vinhaça - resíduo da destilação do caldo de cana-de-açúcar -, e de fertilizantes aplicados nas lavouras. Os aguapés afetam o oxigênio das águas e criam condições inadequadas para os peixes, o que pode causar a mortandade destes animais. A proliferação intensa dificulta também a navegação. Os impactos negativos econômicos são inevitáveis. As algas que crescem exageradamente têm o potencial de produzir toxinas letais, que podem provocar a morte inclusive de seres humanos. Veja mais notícias da região em g1 Rio Preto e Araçatuba. VÍDEOS: confira as reportagens da TV TEM

FONTE: https://g1.globo.com/sp/sao-jose-do-rio-preto-aracatuba/noticia/2025/05/23/cor-esverdeada-e-mau-cheiro-de-afluente-do-rio-tiete-preocupa-a-populacao-em-penapolis.ghtml


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